segunda-feira, 29 de junho de 2009

Aula do dia 18 de junho de 2009

Olá amigos,

bom como falei antes, eu não iria demorar para aparecer aqui novamente. Esta postagem é para falar sobre a aula do dia 18 de junho, que infelizmente não pude comparecer porque tinha um exame importante marcado pra esse dia.

Nesta aula foi estudado o texto "Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva Sociolínguistica" de Erik Jacobson e mesmo sem ter ido à aula, eu li o texto e achei a leitura bem útil, não que os outros não tenham sido, mas esse texto tratou de questões importantes como por exemplo, iniciar a alfabetização a partir da bagagem que o aluno traz pra escola. Seria tão interessante se fosse essa a prática nas escolas.

Eu tenho um primo de 4 anos e na escola dele a professora alfabetiza utilizando as famílias do B COM A faz BA...Nossa, eu fico impressionada. Meu primo DETESTA ir à escola e isso me preocupa muito. Ontem a irmã dele estava lendo uma revista de horóscopo e ele disse que queria ler o horóscopo dele,eu peguei a revista e o entreguei. Tinha que ver, ele foi criando uma história a partir dos desenhos que ele reconhecia, falou do leão, do touro, do peixe...E ficou tão feliz com aquilo. No final eu disse que ele tinha lido e ele ficou rindo, todo bobo!!

Acho que utilizar o conhecimento que os alunos trazem consigo, aproveitar o interesse em determinados assuntos, pode fazer com que a alfabetização ocorra de uma maneira bem mais fácil e prazeroza.


Beijos e até a próxima!

Socialização dos blogs

Olá amigos!

Fiquei um tempo sem fazer postagens, mas estou voltando para falar da aula do dia 04 de junho. Confesso que estou um pouco atrasada, mas é porque o final do período está chegando e as coisas estão acumululando cada vez mais.

Bom, mas voltando à aula de Tae LP, no dia 04 de junho, o professor reservou o auditório da faculdade para que os alunos pudessem socializar o processo de construção do portfólio eletrônico.Eu estava bastante receosa com essa ideia, era uma mistura de medo com vergonha, mas no decorrer da aula eu fui me acalmando.

Toda turma participou e isso foi muito interessante pois pude notar que não era só eu que estava com certas dúvidas. Outro ponto bem legal foi que no decorrer da aula fomos trocando ideias e informações para nos ajudarmos.

Essa socialização me deixou mais confiante. Me mostrou que ter permanecido nessa disciplina foi a decisão mais acertada, pois por mais que encontre dificuldades ao longo do processo, eu estou conseguindo caminhar, e é isso que importa!

Logo logo voltarei para postar sobre as próximas aulas.

Beijos e até mais!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Contextos de Alfabetização na Aula

A aula do dia 28 de Maio foi bem interessante e diferente. O professor Ivan nos estimulou a discutir o texto “Contextos de Alfabetização na Aula” de forma dinâmica e a turma toda interagiu no debate.

No primeiro momento da aula, falamos sobre a diferença entre construtivismo e sócio-construtivismo. Também vimos que a criança que chega à escola já chega com um conhecimento da linguagem escrita, pois por mais que nunca tenha freqüentado o ambiente escolar, essa criança já interagia com a sociedade, e por isso recebia a todo o momento informações e estímulos dessa linguagem.

A autora afirma que a criança já vem de uma alfabetização cotidiana e que essa alfabetização aflora quando a criança entra no ambiente escolar, e por isso, todas as crianças são capazes de aprender, pois todas possuem uma bagagem de informações que de alguma maneira poderá ser aproveitada.

Com a leitura e debate desse texto, percebi que a autora quer mostrar que a alfabetização é um processo continuo e que necessita da presença do professor como um mediador entre a escrita e o aluno.

Oralidade e Escrita

Nas aulas dos dias 14 e 21 de Maio, foi trabalhado o texto "Oralidade e Escrita". Esse texto descreve as etapas e tipos de conversação e produção textual.

Também foi visto que as escolas se preocupam mais com o desenvolvimento da escrita e não dão muita importância a fala,já que as crianças já chegam nas escolas com o domínio da língua falada. Só que o desenvolvimento da oralidade é tão importante quanto o desenvolvimento da escrita. A fala ajuda na estruturação do pensamento e além disso, trabalhar a oralidade é essencial para mostrar a criança que existem momentos que ela deve falar e outros que ela deve ouvir.

Para que a alfabetização se torne mais significativa, é preciso que o professor saiba despertar o interesse nas crinças. é necessário que essa crinça não leia apenas o que está escrito, mas sim saiba interpretar o que foi lido.
O texto fala que na organização da fala e da escrita há elementos que constituem o processo conversacional, diz que a atividade conversacional é um processo que ocorre durante a interação onde existe um envolvimento entre os participantes, gerando assim uma organização (através da fala) para que seja feita posteriormente uma produção textual coerente.
Para Ventola as variáveis que compõem o modelo de organização conversacional são: Tópico ou assunto: é o meio pelo qual se estabelece o tema que será tratado com os participantes, mantendo o canal de conversação entre os mesmos. Tipo de situação: dependendo da situação em que a conversação está ocorrendo, poderão haver estímulos externos onde a mesma ficará suscetível à influências visuais, verbais e não verbais, que afetarão diretamente a conversação. Papéis dos participantes: a fala poderá ser adaptada ao contexto no qual os participantes da conversação estão inseridos. Modo do discurso: de acordo com o objetivo da interação a maneira que o interlocutor irá se expressar irá variar. Meio do discurso: é o meio pelo qual a comunicação irá se estabelecer . Para Dittmann as características básicas são: interação entre pelo menos dois falantes; ocorrência de pelo menos uma troca de falantes; presença de uma seqüência de ações coordenadas; execução num determinado tempo; envolvimento numa interação centrada. Essas características nos mostram que para haver a conversação é necessário organização, conhecimentos e habilidades para que os participantes possam interagir e interferir no texto conversacional.
A autora coloca de forma explícita a necessidade de coesão e coerencia referencial e sequencial que se diferenciam porque a coerencia referencial consiste na repetição de palavras que ocorre durante a conversação, e a sequenciaconsiste em dar sequência ao assunto.